Por aqui onde tudo começou; a minha aventura no virtual, faz todo o sentido trazer do agora, para aqui algo que diz tanto de mim; palavras que calam fundo coisas de um outro mundo; onde o MUNDO DAS DESCOBERTAS nasceu, sem eu saber que tanto tempo depois ainda faria todo o sentido; as ruguinhas que entretanto se instalaram, as dores que as provocaram (algumas mais precocemente) são memórias para não esquecer, memórias para guardar, e, lembrar, sempre, que me dê de novo a tentação de desbloquear essa parte de mim.
Para alguém agora ausente, no bloqueio deste meu tempo, saber que pode ir embora de vez, que pode esquecer, que não me volto a deixar ir, e, não me volta a percorrer.
Assim nesta forma de agora ser, os bloqueios em mim, e, os bloqueados no todo de mim estão guardados, devidamente arrumados, no lugar certo.
Numa homenagem singela, sem pretenções ficam as palavras finais:
Papel Principal
Ficas-te no tempo
No escuro á espera
Esperavas e, não sabias
Que ias ficar só no nada de mãos vazias.
Na peça da minha vida
Foste mesmo um mau actor
Actor de 5ª categoria.
O teu papel mal decorado
Nem exisitia
Só que eu não o sabia
Deixava-te povoar de escuridão
A minha solidão.
Foste o pirata da minha vida
Que naufragou
Quando o navio se afundou.
Já não te volto a percorrer!
Vou bloquear-te no todo de mim
Ficas do lado de fora por fim.
Hoje na luz que me beija
Nas mãos que me abraçam
Conquistei o meu espaço
Minha alma clareou
E, de novo amou.
Aqui, ainda, se pensa, escreve-se, não se relê, não se corrige e, publica-se.
Aqui, também, a tradição ainda é o que era, e, por isso o meu até sempre, se faz presente.
domingo, 3 de abril de 2011
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